Gosto muito de ler, ainda que por vezes, o tempo não o permita. Contudo, um escritor que aprecio é Paulo Coelho e uma obra que gostei muito de ler foi "Manual do Guerreiro da Luz", devido ao conceito de escrita (básicamente são pensamentos soltos) e assunto.

Uma passagem que gostei foi a seguinte:

(...)

«O Guerreiro da luz olha a vida com doçura e firmeza. Está diante de um mistério, cuja resposta encontrará um dia. Volta e meia, diz para si mesmo: "Mas esta vida parece uma loucura". Ele tem razão. Entregue ao milagre do quotidiano, apercebe-se de que nem sempre é capaz de prever as consequências dos seus actos. Às vezes, age sem saber que está a agir, salva sem saber que está a salvar, sofre sem saber porque está triste.

Sim, esta vida é uma loucura. Mas a grande sabedoria do guerreiro da luz consiste em escolher bem a sua loucura.»

(...)

É apenas mais um pensamento...

Desliguei-me do mundo, da minha existência e agora quero recuperá-la mas temo não ter chegado a tempo. Acomodei-me com a rotina forçosamente implantada na minha mente, no meu ser, no meu dia-a-dia. Adiei por tempo demais certos caminhos que deveria ter tomado à tanto tempo atrás.....mas devo confessar que tenho um certo receio, quase pavor, desta mudança.

Mudar é bom, obriga-nos a crescer, a evoluir, a ganhar carácter....mas.....

É-me muito díficil explicar. Talvez sinta este "quase" pavor, porque vou deixar de ter o controlo sobre mim, sobre a minha vida indo navegar num oceano desconhecido sem ter um barco ou mesmo um colete salva-vidas...Tenho medo de afogar-me no desconhecido!!

O meu corpo reaje instintivamente a este assunto, sinto as mãos a transpirar, o coração a bater forte, a respiração irregular e um buraco no estômago.....

Todavia pensando bem no assunto, talvez eu nunca tenha tido o controlo sobre a minha vida e só agora apercebo-me que era apenas uma ilusão criada pela minha mente proporcionando-me segurança e bem-estar. Não sei...

Penso que foi Mark Twain que disse: "Coragem é resistência ao medo, domínio do medo, e não ausência do medo."
Acho que é altura de ser corajosa...espero ser capaz, espero não desiludir-me...uma vez mais!!

O tempo vai passando e tudo na Natureza envelhece e nós, humanos, não fugimos à regra. Todavia, envelhecer deveria significar aprendizagem, amadurecimento, crescimento e conhecimento interior, enfim, evoluir de senso comum para sabedoria. Mas será que é isso que acontece? Ou será que estamos simplesmente a ficar mais velhos.... e não a caminhar para a tal desejada sabedoria?

Não sei... Apenas sei que o futuro assusta-me de certa maneira, talvez pelo facto de não saber. Mas também será que eu gostaria de saber o meu futuro? Provavelmente não.

O presente é um presente, uma oferenda, e temos de tirar o melhor partido dele.

O ser humano é um animal estranho, deseja o proibido e almeja o que não tem.

Porque será que só damos valor às coisas ou às pessoas quando perdemo-las?

Porque será que é mais fácil destruir, do que construir?

Porque será que é mais fácil odiar do que amar?

Será que só damos o verdadeiro valor, a real importância, quando temos de lutar ardentemente por isso?

Porque será que nunca estamos satisfeitos com a nossa vida, com o nosso corpo, com o nosso emprego.....seremos nós uma raça infinitesimalmente insatisfeita, ou é apenas fruto do tempo desta geração?

A resposta está na sociedade em que estamos inseridos, está bem dentro de nós.

Gosto muito de parábolas, pois penso que tem sempre algo de omnisciente subjacente. Por vezes é bom pensar que, mesmo que não consigamos ver ou sentir, nunca estamos sozinhos ou desamparados.

Sendo assim, deixo aqui uma que gosto muito.

Uma noite um homem teve um sonho.

Ele sonhou que estava andando na praia com o Senhor e, através do céu, passavam cenas da sua vida. Para cada cena que passava, ele percebeu que eram deixados dois pares de pegadas na areia: um era dele e o outro do Senhor.

Quando a última cena da sua vida passou diante dele, ele olhou para trás, para as pegadas na areia, e notou que, em muitas vezes, no caminho de sua vida, havia apenas um par de pegadas na areia.

Notou também que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiosos do seu viver.

Isso pertubou-o deveras e ele perguntou, então, ao Senhor:

'Senhor, Tu me disseste que, uma vez que resolvi Te seguir, Tu andarias sempre comigo, em todo o caminho. Contudo, notei que durante as maiores tribulações do meu viver, havia apenas um par de pegadas na areia'.

Não compreendeu: 'Por que nas horas em que mais necessitava de Ti, Tu me deixaste sozinho?'

O Senhor lhe respondeu: 'Meu querido filho, jamais eu te deixaria nas horas de prova e sofrimento. Quando viste, na areia, apenas um par de pegadas, eram as minhas, foi exactamente aí que Eu te carreguei em meus braços'.

Penso ser natural sentir uma certa nostalgia pelo tempo que passou, ou melhor.....pelo tempo que jamais iremos recuperar. E, eu, sinto essa nostalgia bem fundo no meu ser. Não é fácil sentir que o que passou...passou e que, pouco ou nada pode-se fazer. Sinto-me impotente, e por mais que tente fugir ou esconder, o tempo vai roubando-me a vida, permitindo-me ser apenas uma simples espectadora da minha própria existência.

Sempre tive uma ideia fixa de como deveria ser a minha vida, tinha planos, sonhos, objectivos, tinha o meu caminho já traçado, mas a vida mudou-os irrevogavelmente.

Lamento não ter tido a coragem de lutar por mim mesma, deixei-me vencer com muita facilidade. Pensei ser forte, mas provavelmente, não o sou. Digo que o sou, apenas para mentalizar-me e com o tempo pode ser que acabe por ser ... forte.

Todos os dias tomamos decisões, escolhas, que influenciam o nosso futuro e quem nos é próximo, tentamos, sempre, tomar a melhor decisão, com mais ou menos dificuldade e muitas das vezes o futuro prova que afinal deveríamos ter envergado por outro caminho.

Confesso que tenho alguma dificuldade em tomar decisões, não sei se será por ter errado em tantas outras, ou se é, pelo simples facto de não ter coragem.  Não sei...

Existe uma petição a circular na net para entregar na embaixada russa, para trazer a Alexandra para Portugal. Assinem a petição, vamos fazer o possível para que essa menina não sofra, vamos tentar......fazer justiça........desta vez!!

http://www.peticao.com.pt/alexandra

Existe um assunto por onde a minha mente vagueia quase infinitesimalmente...a individualidade e o seu propósito. É um assunto, que faz-me perder algum tempo a pensar, pois ainda não encontrei respostas, ou então penso que a resposta não é do interesse do meu inconsciente.

Por vezes páro no tempo e apenas escuto e vejo desconhecidos a viver a sua vida, a travarem guerras constantes, a amar incansávelmente, a sonhar sem medida, ou a tomar um simples café, a pensar no dia-a-dia, a passear o cão, a ver o pôr-so-sol, a preparar o casamento, à espera do filho/a, a conversar com amigas/os, enfim a viver, e é aí, na simplicidade da vida que eu, muitas vezes, questiono o meu propósito de vida, qual é o meu destino? Será que eu fui criada para um propósito? Não sei, mas gostaria de pensar que sim, que de algum modo, sou importante, caso contrário sou apenas mais uma na multidão.

Somos todos únicos, diferentes em quase todos os sentidos, mas tão idênticos no fundo. Todos queremos sentir-nos importantes, que a nossa vida tenha um objectivo real e imenso, que de alguma forma a nossa vida possa fazer a diferença, e  que não estejamos neste mundo, apenas porque sim, devido ao acaso.

Eu sempre senti-me diferente dos outros, um pouco deslocada, não me conseguindo integrar realmente em algo...é difícil explicar, nem mesmo eu entendo. Esta fase da minha vida está repleta de questões, dúvidas, inúmeras incertezas e principalmente sentimentos incomensuráveis.

É fundamental ter um objectivo de vida, e o meu foi-se alterando, ou melhor adulterando, sem eu reparar, sem conseguir prever, muito menos impedir. Sinto que para o bem e para o mal....sou apenas mais uma. Mais uma com incertezas, medos, dúvidas, desejos, sonhos, esperanças...sim...apenas mais uma na multidão.

1.

Enche o de 8 lts. e põe no de 11, enche o de 5 e põe no de 11, o que sobrar coloca no de 8, isto é, irá sobrar 2 litros (8 + 5 = 13 – 11 = 2) enche novamente o de 5 e coloca do de oito, você terá exatamente 7 lts.

2.

Olhos negros, azuis, negros, azuis e azuis respectivamente. 

 A primeira deveria ter obrigatoriamente ter respondido que seus olhos eram negros, pois se realmente fossem, entaria dizendo a verdade, e se fossem azuais mentiria, dizendo que seus olhos eram negros. A segunda respondeu então que a primeira teria dito em dialeto que seus olhos eram azuis. A segunda estava então com certeza mentindo. A última que respondeu que os olhos das outras duas eram negro e azuis respectivamente. Confirmou-se então que a terceira escrava não mentia, pois disse que a segunda realmente tinha olhos azuis, confirmado anteriormente. Com isso confirmamos que a primeira e a terceira possuem olhos negros. As duas últimas, por exclusão possuem olhos azuis.

3.

O primeiro passo é colocar 3 bolas, em um prato, 3 bolas em outro e deixar 3 bolas de fora. Então dois casos podem acontecer: 1)Caso um dos pratos desça: deduziremos que a bola mais pesada estará entre as 3 bolas que estão neste prato. Então, retiramos as bolas do prato que subiu, pegamos as bolas do prato que desceu e colocamos a primeira num dos pratos, a segunda no outro prato e a terceira fica de fora. Caso um dos pratos desça, nele estará a bola mais pesada. Caso os pratos permaneçam na mesma altura, deduziremos que a bola mais pesada foi a que ficou de fora na segunda pesagem. 2)Caso os pratos permaneçam na mesma altura: deduziremos que a bola a mais pesada estará entre as 3 que não foram pesadas. Então, retiramos as bolas que ocupavam os pratos na primeira pesagem, pegamos as bolas que estavam de fora e colocamos a primeira num dos pratos, a segunda no outro prato e a terceira fica de fora. Caso um dos pratos desça, nele estará a bola mais pesada. Caso os pratos permaneçam na mesma altura, deduziremos que a bola mais pesada foi a que ficou de fora na segunda pesagem.

4.

Só pode haver 1 político entre os três nativos presentes.

Inicia-se a resolução com o primeiro nativo, a quem o estrangeiro pergunta se é um político. A primeira consideração a ser feita é a de que esse nativo vai responder que é um não político independente do que realmente seja. Se ele for um político, vai responder que não é um político pois sempre mente. Se ele não for um político, vai responder que não é político por sempre dizer a verdade. Assim, quando o segundo nativo informa que o primeiro disse que não é um político, já podemos afirmar que o segundo também não é político, pois o que ele diz é verdade. Outra consideração que pode ser feita é quanto à resposta do terceiro. Ele afirma que o primeiro é um político. Se o terceiro não for político, ele vai dizer a verdade e portanto o primeiro realmente será político. Se o último nativo for político, ele estará mentindo e portanto o primeiro não será político.

5. 

O Alemão.