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Tenho andado apática, apagada, sem a luz de outrora. Tenho receio de não ser tão forte como pensava, não quero desistir de mim mesma. Cada vez tenho menos orgulho de mim mesma e o amor próprio tem desvanecido gradualmente. Não é isto que eu quero para mim. Não é assim que eu quero ser. Sempre que tento tomar o rumo da minha vida, acontece sempre algo que me deita abaixo. É impressionante... Eu não quero desistir, mas por vezes fico desolada, mas principalmente sinto-me sozinha. Eu não falo em factos nem em situações concretas, mas a minha vida tem estado de pernas para o ar e tenho a sensação de que vai piorar. Eu sei que já escrevi inúmeras vezes o mesmo, mas só queria que o tempo pausasse para eu sentir um pouco de paz. Não sei, sentir algo bom, algo puro, algo que me fizesse sentir feliz, simplesmente feliz.

Um dos meus grandes problemas é que quando alguém me quer prejudicar, fazer-me sentir mal, ou até mesmo separar-me das pessoas que amo, eu tento ser superior a isso, não ligar, fazer de conta que nada aconteceu, mas a pessoa insiste, insiste em prejudicar-me e eu sofro...muito, choro, pergunto-me o que será que eu lhe fiz para merecer isto, enfim...faço de vítima...é revoltante, mas é assim que eu me sinto. Depois disso, afasto-me da pessoa, afasto-me dos problemas...há quem diga que é fugir, mas eu simplesmente não quero confrontos com ninguém, mas isso tem sido impossível. E eu sei que tenho de bater o pé e se me magoarem eu não posso permitir que o tornem a fazer. Nunca mais, e não ficar cabisbaixa com pena de mim.

 Eu não quero confusões mas fica aqui uma promessa para mim mesma, se a confusão, os problemas vierem ter comigo eu não vou fugir, não outra vez. Vou enfrentá-los com garra, com determinação mas sobretudo com classe e dignidade.

publicado por c-alma às 11:22
sinto-me: melhor
música: John Farnham - You're The Voice