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Terça-feira, 08 DE Outubro DE 2013

Cansaço

Eu sou forte, sou paciente, sou otimista, mas penso que gastei tudo isso. Gastei a força, a paciência e o otimismo. Agora essas palavras pesam como nunca, custam como nunca. Tenho de convencer-me que é só mais um dia, é só mais um sacrifício, é só mais uma fase...mas na realidade a fase nunca mais acaba, o dia não tem fim e o sacrifício é só um de inúmeros. A palavra "desistir" tem surgido com muita frequência na minha mente, mas a guerreira que há em mim, dissipa-a quase instantâneamente, todavia, tenho receio de não conseguir "lutar" comigo mesma e um dia, desista. Essa ideia assusta-me...porque eu acredito que podemos ser quem quisermos, depende apenas do nosso querer, da nossa vontade, acredito que uma pessoa pode fazer a diferença. Mas o cansaço parece estar a ganhar terreno.

Apesar do que sinto, eu ainda acredito em mim. Acredito que serei vencedora de todas estas turbulências da vida.

A vida tem alterado o meu caráter, para pior, e isso é o que custa mais... O meu mantra é "Lembra-te da pessoa que TU queres ser" e por vezes é tão difícil...saber que eu não quero ser assim e não conseguir evitar, não ter forças para lutar, deixar o cansaço aproximar-se...

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publicado por c-alma às 23:54
sinto-me: cansada
Quarta-feira, 22 DE Agosto DE 2012

Estúpida inocência

 

Cansei de lutar

cansei de ter de ser forte

não tenho mais nada para dar.

No coração aumenta o corte

que rasga até a alma.

Busco incessantemente

por algo que sempre esteve ausente.

Esperar, desejar, tentar, justificar

tarefas vãs, que sugaram-me a alegria.

Permiti desaparecer...por dentro vazia,

aparência...feliz ilusão

mergulho nela com convicção.

Tento ser quem quero ser

há uma luta constante por crer

que tudo depende mim

carga maldita que depositei em mim

tento analisar

para ver onde posso mudar

estúpida consciência

como se eu tivesse esse poder

estúpida inocência

pensar que depende apenas do meu querer!

 

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publicado por c-alma às 14:38
Quinta-feira, 16 DE Agosto DE 2012

Livre arbítrio; sonhar

Toda a gente diz que em todas as situações, nós podemos escolher, temos sempre, pelo menos 2 hipóteses. Todavia, eu não sinto que tenha tido. Sinceramente, olhando para trás, arrependo-me de algumas coisas, mas sentia na altura e sinto agora que não tinha escolha, que só poderia ter tomado as decisões que tomei. Mesmo sabendo que não foram boas para mim e tendo alguma dificuldade em entender isto, a verdade é que, na realidade, nunca tive escolha, ou voz no meu próprio destino, ou vida. Parece que o destino encurralou-me de tal forma que a opção a tomar era a que "ele" queria que eu tomasse. Não sei como dizê-lo a não ser desta maneira: Sinto-me refém da minha própria vida, do meu próprio destino". Penso que o livre arbítrio é uma fantasia, uma ilusão, para dar-nos uma sensação de falsa liberdade. Penso que não estou a delirar mas é realmente isto que eu penso e sinto.

Mudando um pouco de tema, mas mantendo o raciocínio...houve uma fase que eu pensei que sonhar era bom, aliás até coloquei aqui neste blog uns posts sobre isso, contudo, agora não tenho tanta certeza. Eu explico com a minha experiência empírica (sim, porque a minha vida funciona por tentativa-erro). Não sinto que seja feliz, sinceramente, já tive de lutar tanto, já tive de aturar tanta m.... de tanta gente, já tive de engolir sapos, humilhações e tentar manter algum amor-próprio e dignidade que se eu não sonhasse com uma vida melhor, talvez acabasse por aceitar a vida que tenho como sendo a minha vida e deixar de pensar ou esperar que melhores dias virão...que isto não passa de uma fase má. Mas a verdade é que tem vindo a piorar. Não sei, talvez não valha mesmo a pena sonhar...

 

 

 

publicado por c-alma às 23:57
Quarta-feira, 10 DE Agosto DE 2011

Destino

Por vezes penso no que queria para mim no futuro, qual seria o meu destino... se é que existe tal coisa... e lamento dizer que o meu destino ou futuro é a consequência de erros. Sendo assim, seria esse o meu destino, errar? Será que o destino humano, seja ele quem for, é a consequência inevitável de errar? Será que é isso? A humana em mim, pensa que sim, todavia a filósofa em mim, diz-me que não, isto porque não se pode encarar o destino como algo estático. Recorrendo a uma analogia posso dizer que na minha opinião o destino é como um lago ou rio, que está sereno, até que alguém atira uma pedra e aí o rio ou lago fica com umas ondas, mais pequenas ou maiores. Presumo que o destino seja isso mesmo, depende do que nós lhe atirarmos . Em suma, o destino depende de nós, da nossa força que, mesmo sendo fraca, altera o nosso estado primordial. Mesmo sendo reconfortante, pensar que nascemos com um propósito, uma razão de ser especial, a verdade é que apenas depende de nós, de cada um, atribuir-se a devida relevância, o quão importante é ou não. Enfim, pelo menos é isso que eu penso, independentemente da relevância...

publicado por c-alma às 14:44
Domingo, 12 DE Dezembro DE 2010

Promessas

Fazemos tantas promessas que nem sequer sabemos se podemos cumprir ou então não damos a verdadeira importância e acabamos por sair magoados." Prometo amar-te, prometo respeitar-te, prometo fazer-te feliz..." e depois na primeira prova essas promessas nada valem, são automáticamente esquecidas, deixam de ser importantes, anulam-se. As promessas são feitas num momento, e um momento nada é, senão um fragmento de tempo que poderá nunca mais ser igual, poderemos nunca mais sentirmo-nos como nesse momento e por isso mesmo as promessas não deviam ser sentidas, mas sim pensadas, após algum momento de reflexão e não devido a um sentimento. O sentimento pode ser passageiro, mas as promessas não deveriam ser. Posso estar enganada, não sei, mas simplesmente estou farta das desilusões causadas por promessas não cumpridas, esquecidas, que para mim eram e deviam ser o fundamento duma relação. Acho que cansei... de depender de promessas para ser feliz, ou então, de esperar indefinidamente para que elas se cumpram, dizendo a mim mesma que irão-se cumprir...eventualmente.

Não sei...

Apenas sei que durante o caminho vou ficando com algumas cicatrizes que tendem a crescer.

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publicado por c-alma às 11:00
sinto-me: :-(
música: From this moment on - Shania Twain
Terça-feira, 19 DE Outubro DE 2010

Memórias

Estava a olhar para uma cicatriz que tenho na minha mão e lembrei-me imediatamente de como foi feita e do momento, parecia que estava a ver aquilo a acontecer novamente. Isso levou-me a pensar que assim como as marcas, cicatrizes que temos no corpo, aquelas que são visíveis, temos também outras que, mesmo não sendo visíveis, são por vezes mais profundas e mais graves do que aquelas que são perceptíveis a quem as olhar.

Podemos olhar para uma pessoa e pensar que a conhecemos, mas não sabemos nem metade do que ela passou ou aquilo que ela carrega ou até mesmo das cicatrizes da sua alma, que vai rompendo o seu amor-próprio e até mesmo a sua humanidade.

Falando um pouco da minha história e das minhas memórias, eu tento esquecer e principalmente esconder as minhas cicatrizes que não são visíveis. O porquê de tais actos, não sei responder, pode ser por vergonha, ou porque simplesmente custa muito lembrar e assim, faço de conta que nunca aconteceram, mas existe sempre um momento em que sou reportada para aquele momento que quis esquecer e aí, sem escapatória sou obrigada a lembrar, uma e outra vez.

Sei que estou errada e ao escrever noto isso mesmo...que o melhor não é esconder, porque o tamanho da ferida só vai aumentar com o tempo.

publicado por c-alma às 12:08
Sexta-feira, 06 DE Agosto DE 2010

Vazio

É uma palavra forte, mas sinto-me desiludida com a vida, porque por melhor que eu  tente ser, mesmo estando constantemente a lutar, a ser fiel a mim mesma e aos meus princípios, ou então sacrificando o meu orgulho ou amor, para que aqueles que me rodeiam fiquem bem...nada disto vale. Nada é válido, porque a vida não melhora, os problemas não cessam, parecem crescer em força e em número. Fico inundada de um vazio que não o quero caracterizar, talvez para tentar reduzi-lo à sua insignificância, não sei... as palavras não são suficientes para aliviar o que vai dentro de mim.

Eu não me permito "ir abaixo", tento controlar como me sinto e principalmente como me quero sentir e "luto" comigo mesma para não me sentir triste ou desiludida com receio de me afogar nesta vida madrasta. Tento manter os sonhos e esperanças vivas, mas está difícil, porque infelizmente vou caindo de cada vez que tropeço...

Tenho tanto ainda para dizer, mas simplesmente não consigo encontrar as palavras para tal. Eu sinto-me melhor quando escrevo, mas neste momento não sei o que sinto, penso que não sinto nada... sinto um vazio...

 

 

publicado por c-alma às 12:13
música: Eminem - Love The Way You Lie ft. Rihanna
Quarta-feira, 23 DE Junho DE 2010

...

Tenho andado apática, apagada, sem a luz de outrora. Tenho receio de não ser tão forte como pensava, não quero desistir de mim mesma. Cada vez tenho menos orgulho de mim mesma e o amor próprio tem desvanecido gradualmente. Não é isto que eu quero para mim. Não é assim que eu quero ser. Sempre que tento tomar o rumo da minha vida, acontece sempre algo que me deita abaixo. É impressionante... Eu não quero desistir, mas por vezes fico desolada, mas principalmente sinto-me sozinha. Eu não falo em factos nem em situações concretas, mas a minha vida tem estado de pernas para o ar e tenho a sensação de que vai piorar. Eu sei que já escrevi inúmeras vezes o mesmo, mas só queria que o tempo pausasse para eu sentir um pouco de paz. Não sei, sentir algo bom, algo puro, algo que me fizesse sentir feliz, simplesmente feliz.

Um dos meus grandes problemas é que quando alguém me quer prejudicar, fazer-me sentir mal, ou até mesmo separar-me das pessoas que amo, eu tento ser superior a isso, não ligar, fazer de conta que nada aconteceu, mas a pessoa insiste, insiste em prejudicar-me e eu sofro...muito, choro, pergunto-me o que será que eu lhe fiz para merecer isto, enfim...faço de vítima...é revoltante, mas é assim que eu me sinto. Depois disso, afasto-me da pessoa, afasto-me dos problemas...há quem diga que é fugir, mas eu simplesmente não quero confrontos com ninguém, mas isso tem sido impossível. E eu sei que tenho de bater o pé e se me magoarem eu não posso permitir que o tornem a fazer. Nunca mais, e não ficar cabisbaixa com pena de mim.

 Eu não quero confusões mas fica aqui uma promessa para mim mesma, se a confusão, os problemas vierem ter comigo eu não vou fugir, não outra vez. Vou enfrentá-los com garra, com determinação mas sobretudo com classe e dignidade.

publicado por c-alma às 11:22
sinto-me: melhor
música: John Farnham - You're The Voice
Sexta-feira, 09 DE Abril DE 2010

Nada de interessante a declarar

Não sei o que me deu, mas senti uma vontade tão grande de escrever, sobre qualquer coisa e sobre nada...

Apenas deixar os meus dedos encontrarem as teclas que melhor lhes aprouver e simplesmente escrever e escrever! Sinto-me muito bem quando escrevo. Transformo-me, liberto-me, deixo a minha mente vaguear por terras indeterminadas, longínquas mas tão perto que quase consigo tocá-las. Oh sim, voltei a divagar...hehe

Sabe mesmo bem, ser eu mesma, mesmo não fazendo sentido nenhum. O importante é fazer sentido para mim, o importante é o que eu sinto e como o sinto.

Não entendo nada do que estou a escrever, acho que liguei o piloto automático. Penso que não é caso de internamento, é apenas o reflexo das altas horas e eu estar sem sono, a estudar.  

Tenho saudades de escrever mais poemas, tenho de arranjar um tempinho e montes de inspiração. Ela anda muito escassa, todavia, pode ser que surja novamente.

Gostei deste momento, mas agora tenho de voltar ao estudo.

Devo estar a perder a minha sanidade mental.

ah ah ah ah.

Boa noite e bons sonhos :-D

publicado por c-alma às 02:14
sinto-me:
música: Pixie Lott - 'Gravity'
Quarta-feira, 24 DE Fevereiro DE 2010

Trovões e relâmpagos

Quem, de tempos em tempos, cai neste blog, quase de forma gravitacional ao deparar-se com este título, pode porventura pensar que é alguma analogia, metáfora ou algo similar, todavia devo afirmar que não é.

Pessoalmente, acho os relâmpagos, tão lindos e fascinantes... Ainda ontem vinha no carro à noite a conduzir, com música e os relâmpagos simplesmente iluminavam o céu com raios de luz que surpreendentemente iluminavam muito mais do que o momento, não sei o que foi, mas sorri de imediato. Não consegui ouvir o trovão, apenas via aquele fenómeno que transcende qualquer explicação técnica ou científica. Senti-me tão bem, consegui esquecer os problemas, as dificuldades, enfim, esqueci o que devia esquecer e senti-me bem e feliz.

 

 

 

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publicado por c-alma às 11:31
música: The first time ever i saw your face de Roberta Flack

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